Provavelmente nenhum especialista em tecnologia pôde prever uma evolução tão acelerada na forma de se vender pela internet em um espaço de tempo tão curto. Em um ano e alguns meses, a pandemia forçou os comerciantes a inovar rapidamente e consumidores a adotar novos hábitos de compra.
O e-commerce já estava muito bem estabelecido no Brasil antes da pandemia. Mas durante ela, se acentuou. De acordo com estudo da Conversion, de maio de 2020, os maiores sites brasileiros de e-commerce ganharam, em média, 51% a mais de tráfego desde o início do isolamento social. Isso se deve, em grande parte, ao fato dos comércios físicos precisarem parar as atividades.
Praticamente todos os gêneros experimentaram um aumento no número de vendas. Na pesquisa da Conversion, foram analisados dez dos mais procurados. O primeiro deles, eletrônicos, mais do que dobrou a procura, com elevação de mais de 136%. Mesmo o último colocado, cosméticos, atingiu o expressivo número de 40,8%.
Como esperado, o número de visitas aos grandes marketplaces até o momento estão na casa de centenas de milhões. O Mercado Livre, por exemplo, recebeu durante os primeiros 12 meses da pandemia mais de 253 milhões de acessos. Americanas, Amazon e Magazine Luiza, só para citar alguns, somaram quase 300 milhões.
Que todos os setores do e-commerce ganharam muito mais com a pandemia é evidente. Todos esses dados provam que o isolamento fez com que os empreendedores do e-commerce faturassem muito mais. Por isso, tanto eles quanto quem deseja começar no ramo precisam ficar de olho nas tendências do e-commerce pós pandemia.
Este artigo quer mostrar as prováveis características que as vendas via internet vão assumir, tendo em vista o cenário atual e o futuro.