6 erros comuns na estratégia de SEO

6 erros comuns na estratégia de SEO


A função de um bom planejamento estratégico de SEO (Search Engine Optimization) é definir objetivos, meios e ações que norteiem o trabalho de otimização do site e o coloque em posição de destaque nas páginas de respostas dos principais buscadores na internet.

Mecanismos automatizados como os algoritmos, que estão presentes nas ferramentas de busca, transformam as páginas da internet relevantes para o usuário. São eles, junto com outras ferramentas, que auxiliam o Google a detectar links maliciosos, criados para atrair tráfego sem dispor de conteúdo, e pouco relevantes para o usuário. 

O SEO foi criado após o Google ditar certas regras para melhorar a experiência do usuário.

Um conjunto de técnicas desse processo deve ser levado em consideração para que o seu site tenha o melhor desempenho possível na internet. Isso significa um excelente resultado nos mecanismos de buscas e mais visitantes na sua página. 

A otimização de sites não é simples, exige profissionais capacitados, para que não sejam cometidos erros graves. 

Listamos a seguir os principais equívocos nesta área. 

1. Desejar estar em primeiro lugar na busca do Google pelo nome da empresa

Quem pesquisa pelo nome da sua empresa no Google são os seus concorrentes, os seus funcionários ou quem já a conhece. 

Se você quer expandir o seu negócio, atrair visitantes qualificados e novos, que nunca tenham ouvido falar da sua empresa, você não precisa se preocupar com isso. Essas pessoas chegarão até o seu site através da busca de palavras-chave relacionadas ao que você oferece. 

O importante é  investir em SEO e formular uma estratégia junto com uma equipe especializada, para atrair esses visitantes. Estar bem posicionado pelo nome ou pela marca da sua empresa logicamente é importante, mas é uma consequência das técnicas de SEO bem feitas. 

Profissionais de agências digitais identificam os serviços e produtos que geram mais receita para o seu negócio e implementam uma estratégia de SEO com base em seu modelo comercial real. Nesse quesito estão envolvidos a pesquisa das palavras-chave.  

Cuidado com o cara do site que garante a primeira página no ranking do Google - nada vem tão fácil assim! Otimizar um site leva tempo e é um processo contínuo.

2. Querer um bom ranking de palavras-chave com apenas uma palavra

Faça uma autorreflexão. Quando você quer saber sobre algum assunto específico, quantas palavras digita no Google? 

Pesquisas mostram que boa parte das buscas são feitas com duas ou três palavras. Por exemplo, se você quer fazer um bolo de chocolate rápido, a sua pesquisa provavelmente será “bolo chocolate liquidificador”: três palavras. Ninguém digita apenas “bolo”. 

A base do processo de SEO é identificar e escolher corretamente as keywords do seu negócio. 

Existem algumas dicas, listadas abaixo:

  • Identificar as palavras-chave naturais e óbvias que o seu produto ou serviço tem; 
  • Identificar sinônimos dessas palavras-chave e que podem ser usados pelas pessoas interessadas em seu negócio que procuram no Google;
  • Verificar as keywords usadas nos sites dos concorrentes que oferecem um produto ou serviço parecido com o seu. Você pode utilizá-las também para gerar concorrência na rede, mas não exclusivamente elas. O processo de análise de keywords também envolve a pesquisa por expressões relativamente populares e pouco usadas pelos concorrentes. Entenda a demanda e a disputa por essas palavras, reflita sobre os possíveis desdobramentos dos termos em várias regiões e contextos mais específicos;
  • Não utilizar termos técnicos para as palavras-chave, pois muito provavelmente só os profissionais do setor os conhecem. A maioria das pessoas faz a busca no Google em linguagem corrente - elas não conhecem os chavões do negócio.
Lembre-se: se o tráfego para o seu site não está relevante no motor de busca do Google, as suas palavras-chave não são as mesmas que os seus clientes usam.

Sabendo da importância do tema para o marketing digital, o Google criou o GoogleTrends, um serviço atualizado de hora em hora que apresenta as pesquisas mais populares, globais ou relacionadas com alguma palavra-chave, em seu motor de busca. 
 
3. Conteúdo 

O Google cria periodicamente um conjunto de regras (algoritmos) para aumentar a qualidade dos conteúdos on-line e melhorar a experiência do usuário, estimulando assim as empresas a sempre aprimorarem seus sites.

Os algoritmos do Google têm nomes de animais e cada um tem a sua função para organizar, selecionar e hierarquizar os conteúdos da internet. 

O algoritmo Panda identifica conteúdos com baixo valor para o usuário, já o Penguin combate práticas desonestas de manipulação como as que tentam melhorar o rankeamento de um site - ambos (Panda e Penguin) tentam acabar com o tráfego sem relevância. 

Não basta mais ter um grande número de conexões para o seu site para ele ter uma boa posição no ranking do Google. A arquitetura agora é mais voltada para a utilidade e valor do conteúdo - que deve ser de qualidade, original e confiável.

Para você ganhar autoridade no seu domínio, primar pelo conteúdo é uma das chaves de sucesso para a sua reputação on-line e para o SEO. 

O próprio Google oferece um norte, com algumas perguntas que todos os que querem manter um site precisam se fazer:
  • A informação divulgada é confiável?
  • O conteúdo foi escrito por um especialista ou é fraco?
  • O conteúdo está duplicado, sobreposto ou redundante em um mesmo site? 
  • Existem erros de escrita ou gramática?
  • O conteúdo é de poucas palavras, pouco substancial ou específico?
Quando o especialista identifica os problemas, é recomendável que as páginas sejam removidas, e não corrigidas, porque isto pode ser uma ação ineficaz e com resultados menos expressivos e mais demorados. Caso haja penalização, o site inteiro cai nas buscas do Google, e não apenas a página da irregularidade. 

Se já é difícil e complexo acompanhar todas essas mudanças para os profissionais de SEO, imagine para quem está começando agora, quem não tem intimidade com o assunto. 

Quando o trabalho é feito por agências não-especializadas, corre-se o risco de utilizar conceitos e técnicas ultrapassados e até mesmo proibidos pelo Google. A consequência pode ser inclusive o banimento do site nos resultados das pesquisas. 

4. Layout 

Não adianta ter um excelente conteúdo se ele está dentro de um site mal programado, com layout fraco, sem aplicação de tags, links internos, otimização de imagens. 

A informação deve ser clara e simples e facilitar a vida do usuário com uma apresentação direta, “above the fold” (tudo o que está disponível na primeira dobra da página, visível sem precisar usar a barra de rolagem).

Os anúncios devem ser integrados ao conteúdo de forma natural, sabendo que seus visitantes estão acessando a página por causa do que você oferece, e não para ver propagandas. 

Layouts responsivos que carregam e funcionam bem em dispositivos móveis também contam pontos para a lista do Google. Evite plug-ins e outros elementos que dificultem o carregamento da página.

5. Falta de ALT tags

A principal função dessa tag é dar uma descrição alternativa para a imagem adicionada ao site.

Os robôs do Google leem a linguagem HTML, e não as figuras de uma página. Eles saberão, a partir daí, do que se trata a imagem e qual a relação dela com a página em que foi anexada.

Quando adicionamos uma imagem ao site, a plataforma cria um link que vai receber parte do nome do arquivo original. Por isso é importante que ele seja nomeado com keywords (sem acentos) e palavras que ajudem no entendimento da figura. A separação das palavras é feita com hífen, e não underline.

Estar bem posicionado no Google Imagens é importante porque quando a busca é feita por termos com associação imediata a uma imagem, como por exemplo lugares, artistas, comidas, o Google mostra algumas imagens até mesmo antes de outros resultados nas páginas.

Imagens com bom ranqueamento no Google.

Problemas de imagem podem não ser cruciais para o seu negócio se ele não for relacionado à questão visual.

Por exemplo, se você tem um escritório de advocacia, o seu forte não são as imagens, e sim os textos, as causas judiciais. Porém mesmo assim as ALT tags são importantes, pois elas permitem que o crawlers (robôs usados pelos buscadores para encontrar e indexar páginas de um site) categorizem as imagens. Isso ajuda as máquinas de busca a entender melhor o que elas mostram e a melhorar o ranqueamento do seu site. 

6. Falta de linkagem interna e externa

Sempre que possível, utilize hiperlinks dentro do texto relacionados ao assunto do conteúdo, para enriquecer a informação. Esses links tanto podem ser do seu próprio site ou de páginas externas. 

Se o seu conteúdo for realmente bom, os internautas vão passar a indicar o seu site espontaneamente em outras plataformas, gerando mais tráfego para você. 

Mas no início da sua estratégia essa ação de link building deve ser mais ativa da sua parte. Incentive os seus clientes e fornecedores a criarem links dos sites deles para o seu, cadastre o seu site em diretórios de pesquisa regionais, indique o seu site em fóruns e listas de discussão relevantes para futuras pesquisas. 

Saber que o seu serviço ou produto é melhor que o da concorrência não afeta em nada o seu posicionamento em relação ao site alheio. Você precisa convencer o sistema de busca que o seu site é o melhor, através das técnicas mencionadas acima. 

Outra ótima oportunidade para valorizar o seu negócio e melhorar o rankeamento é ter uma comunicação direta com o cliente através das mídias sociais. Quanto mais pessoas falarem da sua marca e construírem links, melhor. Criar e postar conteúdos frequentemente nas redes sociais ajuda na construção de links para o seu site.  

Leia mais sobre planejamento digital estratégico, cique aqui
 
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